Você sabia que muitos cosméticos podem causar diversos danos para sua saúde? Portanto, vale a pena conhecer melhor o controle de qualidade que acompanha os processos de fabricação desses produtos.
Por mais que as empresas hoje estejam atentas as demandas de controle e fiscalização de órgãos reguladores (ANVISA) e estejam atentos para protocolos de segurança e higiene, há novos procedimentos que investigam novas formas de contaminação que não costumam serem divulgados.
Atualmente há nas universidades várias pesquisas que atestam o nível de controle de qualidade dos cosméticos a partir da análise das bases galênicas. Esses testes se baseiam em dois protocolos comprovadamente eficazes, no primeiro protocolo se identifica bactérias mesófilas e fungos. Caso seja verificado que há contaminação é dada a continuidade para o protocolo 2, através do qual serão identificadas quais são as bactérias presentes naquela amostra. Dentre as bactérias mais verificadas nos protocolos podemos citar: Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa que são causadoras de vômitos , diarreia , infecção urinaria, febre, pneumonia, meningite, endocardite.
Essas possíveis contaminações devem ser uma preocupação recorrente de empresas que se preocupam com a qualidade de seus produtos e que seguem os parâmetros de controle microbiológico para os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes estabelecidos pela RDC n°481/1999. Vale a pena ressaltar que o não cumprimento dessas normas podem ocasionar processos judiciais para as empreses, que além de causar prejuízos financeiros, podem causar prejuízos irreparáveis à imagem da mesma.
Por isso cada vez mais empresas estão procurando estabelecer parceria com as universidades para realizar teste e assim atestar a qualidade de seu produto e restabelecer com o bem-estar de seu público.
Caio Garcia Barbosa da Silva, Assessor do Departamento Jurídico Financeiro
Gestão 2018